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13 maio 2013

Resenha: A Seleção, por Kiera Cass


Em um futuro distante, os Estados Unidos da América não existem mais. Depois da 3ª Guerra Mundial, os EUA deram lugar ao Estado Americano da China, e um tempo depois ao jovem país de Illéa. Governado por uma família real, Illéa adotou o sistema de castas desde sua criação, até o momento atual. Este sistema, para quem não sabe, é uma espécie de divisão de classes sociais, que vai do número um a oito, na história. A casta um, por exemplo, é a dos nobres, já a oito é dos mendigos, ladrões, deficientes abandonados pelas famílias.
America Singer, a protagonista da história, é da casta cinco - dos artistas, cantores, escultores, dançarinos, etc. Ela trabalha como cantora, assim como grande parte de sua família. Porém, tem diversos problemas quanto a renda, pois o dinheiro que todos ganham não é o suficiente. 
Com a Seleção, uma espécie de reality show que é responsável por selecionar uma plebeia do reino de Illéa que será a nova princesa - ou seja, se casará com o príncipe Maxon -, a mãe de América vê uma grande oportunidade para mudar a vida da família. Contudo, a garota não está interessada em deixar sua vida, tampouco seu namorado secreto, Aspen. Ele é de uma casta inferior a ela, o que   prejudicaria a aceitação da família, que espera que América se case pelo menos com alguém de uma casta superior a sua. Apesar da vontade de América, um acordo com sua mãe e o pedido de seu namorado (dando uma de Edward Cullen) a fazem mudar de ideia, e ela finalmente se inscreve para a Seleção. E claro, é uma das 35 escolhidas. 
A partir daí a trama toma um caminho mais empolgante. América chega ao palácio sem nenhuma pretensão de relacionar-se com Maxon ou ficar por muito tempo, já que só pretendia que a família recebesse uma espécie de auxílio em dinheiro enquanto estivesse na competição. Porém, quando ela conhece Maxon, e vê que seu pré-conceito era bastante equivocado, constrói uma amizade muito legal com ele. E mais do que isso, os dois fazem uma aliança. 
A narrativa é ótima, e a autora conseguiu me prender ao livro do começo ao fim.  Além disso, o ambiente distópico que envolve a trama é bem interessante também. E claro, os personagens são super agradáveis. América e Maxon em especial, porque diga-se de passagem, que eu tenho uma certa antipatia pelo Aspen. E claro, pela Celeste - uma das 35 meninas-, que seria a vilã da história, que faz de tudo para prejudicar as demais. Foi uma leitura muito agradável, e recomendo para todos que gostam de romance adolescente e conto de fadas. Então é isso, gente! Espero que tenham gostado da resenha, beijos.



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